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22 filmes protagonizados por mulheres fortes

Neste Dia Internacional da Mulher , listamos algumas personagens femininas que marcaram o cinema com suas histórias de coragem, determinação, luta, amor, união e muita quebra de tabus. Muitas são as produções protagonizadas por mulheres, isso em vários gêneros (drama, comédia, ação, aventura) e também em vários enredos e tramas, muitos até denunciando as próprias agruras e desafios que o fato de ser “mulher” impuseram a essas guerreiras. Apesar das lutas que as mulheres enfrentaram para trazer suas histórias para a tela grande, há muitos triunfos a serem celebrados. Nossa lista tem 22 grandes produções, porém, acrescentamos nosso reconhecimento de que a lista não contempla toda a diversidade do protagonismo da mulher nas telonas. Contamos com os seus comentários para acrescentar outras produções.

Confira abaixo a nossa lista: 

22. A Despedida (2019)

A Despedida (2019)” é um filme sincero sobre as emoções humanas que nos conectam a todos, independentemente das diferenças culturais. A sino-americana Billi (Awkwafina) luta com os contrastes entre sua educação ocidental e os valores orientais de sua família quando sua avó chinesa recebe um diagnóstico terminal que a família esconde dela. Engraçado, doce e relacionável, o filme retrata gerações de mulheres apoiando umas às outras apesar das diferenças geracionais.


21. Jogos Vorazes (2012)

Num futuro distante, boa parte da população é controlada por um regime totalitário, que relembra esse domínio realizando um evento anual - e mortal - entre os 12 distritos sob sua tutela. Para salvar sua irmã caçula, a jovem Katniss Everdeen (Jennifer Lawrence) se oferece como voluntária para representar seu distrito na competição e acaba contando com a companhia de Peeta Melark (Josh Hutcherson), desafiando não só o sistema dominante, mas também a força dos outros oponentes.


20. O Clube da Felicidade E da Sorte (1993)

Quatro garotas chinesas que nasceram nos Estados Unidos, filhas de quatro mulheres que nasceram na China Feudal, exploram as relações entre si e entre suas mães e o restante de suas famílias. As meninas procuram compreender, através do passado, a forma de convivência com cada uma das suas mães.


19. Praça Paris (2017)

Camila é uma terapeuta portuguesa que trabalha na UERJ, onde atende Glória, ascensorista da universidade. Ao longo das sessões, Camila se depara com uma realidade bastante violenta, já que Glória foi estuprada pelo próprio pai quando criança e seu irmão, Jonas, é um perigoso bandido que está na prisão. Cada vez mais assustada com os relatos que ouve, ela se sente ameaçada ao mesmo tempo em que Glória passa a vê-la como alguém essencial em sua vida. Praça Paris (2017) tem direção de Lúcia Murat – ouça nosso podcast sobre a diretora aqui – que também assina o roteiro juntamente com Raphael Montes. Destaque para a atuação fascinante de Grace Passô, uma das nossas maiores atrizes em atividade. O filme participou da Première Brasil do Festival do Rio e saiu vencedor nas categorias de Melhor Atriz e Melhor Direção.


18. Star Wars (1977), Star Wars: A Ascensão Skywalker (2019)

Em um gênero predominantemente masculino, a série Star Wars oferece retratos poderosos de mulheres. Princesa Leia (Carrie Fisher) é uma comandante que lidera a Aliança Rebelde em sua batalha contra Darth Vader e, mais tarde, contra a Primeira Ordem. Na trilogia final, Rey (Daisy Ridley) é a última Jedi e é treinada para lutar contra a Primeira Ordem. Ambas as mulheres são tentadas pelo poder e pelo mal, mas lutam contra a escuridão com o bem, arriscando suas vidas para derrubar uma força poderosa.


17. Foxy Brown (1974)

Após a morte do seu namorado, Michael (Terry Carter), por gangsters liderados pelo perverso casal Steve Elias (Peter Brown) e Miss Katherine (Kathryn Loder), a bela Foxy Brown (Pam Grier) busca vingança. Usando seu corpo como forma de atração e sua arma como meio de matar, ela aceita um trabalho como prostituta de alta-classe para conseguir completar seus planos.


16. Aquarius (2016)

Clara (Sonia Braga) tem 65 anos, é jornalista aposentada, viúva e mãe de três adultos. Ela mora em um apartamento localizado na Av. Boa Viagem, no Recife, onde criou seus filhos e viveu boa parte de sua vida. Interessada em construir um novo prédio no espaço, os responsáveis por uma construtora conseguiram adquirir quase todos os apartamentos do prédio, menos o dela. Por mais que tenha deixado bem claro que não pretende vendê-lo, Clara sofre todo tipo de assédio e ameaça para que mude de ideia. Escrito e dirigido por Kleber Mendonça Filho, o filme foi indicado à Palma de Ouro em Cannes e ganhou prêmios em diversos outros festivais nacionais e internacionais.


15. Os Homens Preferem as Loiras (1953)

Duas dançarinas, Lorelei (Marilyn Monroe) e Dorothy (Jane Russell), embarcam num cruzeiro rumo a Paris, a pedido do milionário noivo de Lorelei. O pai do noivo contrata um detetive (Elliott Reid) para seguí-las e conseguir provas de infidelidade de sua futura nora, criando uma série de confusões em alto-mar. A icônica versão de Monroe de “Diamonds Are a Girls Best Friend” aborda os padrões duplos que as mulheres enfrentam para sobreviver. Os amigos tramam, cuidam uns dos outros e no final aprendem que dinheiro não é tudo.

 


14. Antônia – O filme (2006)

Vila Brasilândia, periferia de São Paulo. Preta (Negra Li), Barbarah (Leila Moreno), Mayah (Quelynah) e Lena (Cindy) são amigas desde a infância e sonham em viver da música. Elas deixam o trabalho de backing vocal de um conjunto de rap de homens para formar seu próprio conjunto, o qual batizam de Antônia. Descobertas pelo empresário Marcelo Diamante (Thaíde), elas passam a cantar rap, soul, MPB e pop em bares e festas da classe média. Mas quando o sonho delas parece começar a se tornar realidade o cotidiano de violência, machismo e pobreza em que vivem afeta o grupo. Dirigido por Tata Amaral, que também escreveu o roteiro ao lado de Roberto Moreira, Antônia – O filme (2006) recebeu o prêmio do júri de Melhor Filme no Queer Lisboa – Festival Internacional de Cinema Queer – e o Prêmio Petrobras Cultural de Difusão na Mostra Internacional de Cinema de São Paulo.


13. Três Anúncios para um Crime (2017)

Inconformada com a ineficácia da polícia em encontrar o culpado pelo brutal assassinato de sua filha, Mildred Hayes (Frances McDormand) decide chamar atenção para o caso não solucionado alugando três outdoors em uma estrada raramente usada. A inesperada atitude repercute em toda a cidade e suas consequências afetam várias pessoas, especialmente a própria Mildred e o Delegado Willoughby (Woody Harrelson), responsável pela investigação.

 


12. Roma (2018)

Cidade do México, 1970. A rotina de uma família de classe média é controlada de maneira silenciosa por uma mulher (Yalitza Aparicio), que trabalha como babá e empregada doméstica. Durante um ano, diversos acontecimentos inesperados começam a afetar a vida de todos os moradores da casa, dando origem a uma série de mudanças, coletivas e pessoais.

 


11. A Separação (2011)

Nader e Simin divergem sobre a possibilidade de deixar o Irã. Simin quer deixar o país para dar melhores oportunidades a sua filha, Termeh. Nader, no entanto, quer continuar no Irã para cuidar de seu pai, que sofre do Mal de Alzheimer. Chegam à conclusão de que devem se separar, mesmo ainda estando apaixonados. Sem uma esposa para cuidar da casa, Nader contrata uma empregada para ser responsável pelos afaseres domésticos e por tratar da rotina de seu pai. A empregada, que está grávida, aceita o trabalho sem avisar o seu marido. A obra de Asghar Farhadi é um duelo sufocante entre passado e futuro em uma sociedade prisioneira da tradição.

 


10. Mad Max: Estrada da Fúria (2015)

Cabeça raspada, manca e farta do patriarcado. Entre os inúmeros êxitos cinematográficos e sociais do personagem de Charlize Theron em Mad Max: Estrada da fúria, figura não apenas o de ter transformado Max na donzela em apuros da história, mas também o de ter irritado o machismo mais reacionário que chamou —sem sucesso— a boicotar a estreia. A heroína de que necessitamos na próxima década sabe bem que, embora “lá fora, tudo dói”, é hora de aspirar ao Valhalla.

 


9. As Mulheres (1939)

Baseado em uma peça homônima, esta comédia conta com elenco totalmente feminino e a direção hábil de George Cukor. O enredo foca em um grupo de mulheres da alta-sociedade que passam os dias no salão de beleza e desfiles de moda. A doce Mary é uma esposa dedicada que descobre que seu marido está tendo um caso com Crystal Allen. Essa confusão logo vira o assunto mais comentado nas rodas de suas amigas, incluindo a invejosa Sylvia, que vive no dilema de casar-se para logo se divorciar. Mary fica em dúvida se continua casada, ignora o caso ou se pede a separação. Ela acaba conhecendo Crystal e descobre que o marido além de tudo paga-lhe as contas. Com um pouco de coragem e ousadia, ela tentará arrancar seu homem de volta das garras de Crystal.


8. Aliens, O Resgate (1986)

Se em “Alien - O 8.º Passageiro (1979)” Ellen Ripley (Sigourney Weaver) mostrou o quanto era FODA, aqui ela dobra a aposta. Depois de dormir por 57 anos, a única sobrevivente de uma tragédia espacial descobre que o local onde tudo aconteceu com sua nave foi colonizado e, apesar das pressões, decide retornar para salvar as 70 famílias lá existentes. Mas mesmo com todo o armamento, eles não são páreo para as centenas de alienígenas que invadiram a colônia.


7.  Kill Bill Vol. 1 (2003) e Vol. 2 (2004)

A Noiva (Uma Thurman) é uma perigosa assassina que trabalhava em um grupo, liderado por Bill (David Carradine), composto principalmente por mulheres. Grávida, ela decide escapar dessa vida de violência e decide se casar, mas no dia da cerimônia seus companheiros de trabalho se voltam contra ela, quase a matando. Após cinco anos em coma, ela desperta sem um bebê e com um único desejo: vingança. A Noiva decide procurar, e matar, as cinco pessoas que destruiram o seu futuro, começando pelas perigosas assassinas Vernita Green (Vivica A. Fox) e O-Ren Ishii (Lucy Liu). A Noiva só queria ter seu bebê, um bom marido e uma vida simples, agora ela não descansará até matar o Bill...


6. Estrelas Além do Tempo (2016)

Por meio século, as contribuições de matemáticos da NASA como Katherine Johnson (Taraji P. Henson) foram de fato escondidas. Como mulheres afro-americanas no início dos anos 1960, Johnson, assim como sua supervisora ​​Dorothy Vaughan (Octavia Spencer) e a engenheira Mary Jackson (Janelle Monae), são desvalorizadas em seu ambiente de trabalho. No entanto, com intelecto e determinação, elas superam o racismo e o sexismo para se tornarem líderes em suas especialidades escolhidas. Johnson, Vaughan e Jackson foram responsáveis por ajudar o homem a pisar na Lua.


5. O Silêncio dos Inocentes (1991)

A jovem estagiária do FBI Clarice Starling (Jodie Foster, em uma atuação vencedora do Oscar) procura o conselho de um famoso serial killer em um presídio para poder prender outro. Starling é forte e vulnerável, usando sua inteligência para gerenciar suas interações com Dr. Lecter, determinada a resolver o quebra-cabeça para salvar outra garota sequestrada antes que seja tarde demais.


4. Central do Brasil (1998)

Dora, uma amargurada ex-professora, ganha a vida escrevendo cartas para pessoas analfabetas, que ditam o que querem contar às suas famílias. Ela embolsa o dinheiro sem sequer postar as cartas. Um dia, Josué, o filho de nove anos de idade de uma de suas clientes, acaba sozinho quando a mãe é morta em um acidente de ônibus. Ela reluta em cuidar do menino, mas se junta a ele em uma viagem pelo interior do Nordeste em busca do pai de Josué, que ele nunca conheceu.


3. Que Horas Ela Volta? (2015)

Depois de deixar a família no interior de Pernambuco e passar anos trabalhando como babá e empregada doméstica em São Paulo, Val recebe um telefonema da filha, que quer apoio para vir a São Paulo prestar vestibular. Quando a garota chega, no entanto, a convivência é difícil. Todos serão atingidos pela autenticidade de sua personalidade. No meio deles, dividida entre a sala e a cozinha, Val terá que achar um novo modo de vida.


2.  A Cor Púrpura (1985)

Georgia, 1909. Em uma pequena cidade Celie (Whoopi Goldberg), uma jovem com apenas 14 anos que foi violentada pelo pai, se torna mãe de duas crianças. Além de perder a capacidade de procriar, Celie imediatamente é separada dos filhos e da única pessoa no mundo que a ama, sua irmã, e é doada a "Mister" (Danny Glover), que a trata simultaneamente como escrava e companheira. Grande parte da brutalidade de Mister provém por alimentar uma forte paixão por Shug Avery (Margaret Avery), uma sensual cantora de blues. Celie fica muito solitária e compartilha sua tristeza em cartas (a única forma de manter a sanidade em um mundo onde poucos a ouvem), primeiramente com Deus e depois com a irmã Nettie (Akosua Busia), missionária na África. Mas quando Shug, aliada à forte Sofia (Oprah Winfrey), esposa de Harpo (Willard E. Pugh), filho de Mister, entram na sua vida, Celie revela seu espírito brilhante, ganhando consciência do seu valor e das possibilidades que o mundo lhe oferece.


1. Thelma e Louise (1991)

O que começa como um divertido fim de semana feminino se transforma em um pesadelo para as amigas Thelma (Geena Davis) e Louise (Susan Sarandon). Feito quase 30 anos antes do movimento #metoo, o filme aborda as questões de culpabilização e vergonha das vítimas, com uma questão central de por que elas simplesmente não foram à polícia e “explicaram” o que aconteceu? As mulheres sabem que Thelma seria julgada por “comportamento impróprio” e o homem provavelmente não seria julgado. À medida que a situação se torna mais desesperadora, as duas mulheres evoluem – a reprimida Thelma com o marido controlador torna-se empoderada e a autoconfiante Louise mostra vulnerabilidade. Juntas, elas lutam contra as restrições da sociedade e se tornam uma dupla de poder até o fim.

Menção honrosa: Missão Madrinha de Casamento (2011) , Elis (2016),Lady Bird (2017) , Laços de Ternura (1983), Frida (2002), Erin Brockovich - Uma Mulher de Talento (2000) , Tomates Verdes Fritos (1991), The African Queen (1951), Mulher Maravilha (2017), Moulin Rouge - Amor em Vermelho (2001)

É isso... Feliz dia das mulheres!!!

1º TAKE

O 1º TAKE é um espaço criado para dividir com os leitores assuntos interessantes sobre música,séries, cinema, teatro e arte em geral. Blog editado pelo louco Walther Jr. ,um espectador apaixonado por cinema,teatro,música,cerveja, vinho,pizza,pão na chapa,churrasco,lasanha,empada,pão de queijo... Ou seja,sou normal como todo mundo, não esperem nada profissional por aqui. Forte abraço e um viva a sétima arte.

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